Meteorização Química
A meteorização química resulta de reacções químicas entre os minerais das rochas devido à acção do ar e da água. A ideia essencial a reter é que, durante as reacções químicas alguns minerais dissolvem-se e combinam-se com a água e outros componentes da atmosfera, formando novos compostos químicos. Estes são os novos minerais formados pela meteorização.
Meteorização dos carbonatos (fenómenos de dissolução do calcário)
O calcário, feito de carbonato de cálcio (calcite) e de carbonato de magnésio (dolomite) é uma das rochas que mais rapidamente meteoriza nas regiões húmidas. Os velhos edifícios calcários mostram os efeitos da dissolução de carbonatos causada pelas águas pluviais. As águas subterrâneas dissolvem grandes quantidades de minerais carbonatados, de forma a escavar cavernas e galerias, como a grande gruta já referida.
O ácido carbónico, água da chuva com dióxido de carbono, promove a dissolução do calcário. A reacção de dissolução dos carbonatos prossegue apenas na presença de água, a qual contem o ácido carbónico e os iões dissolvidos. Quando a calcite é dissolvida os iões de cálcio e hidrogenocarbonato são transportados pelo solvente, a água.
Carbonatação
É uma reacção em que ocorre a alteração e destruição química de calcários, que se traduz pela seguinte equação química:
CaCO3 + H2CO3 → Ca2+ + 2 (HCO3‾)
A cada substância expressa na equação corresponde, respectivamente, às designações: carbonato de cálcio (o calcário), ácido carbónico, ião cálcio e ião hidrogenocarbonato.
Figura 2 - Síntese do fenómeno de carbonatação.